quinta-feira, 10 de junho de 2010

Polícia em Destaque por Airton Souza

Polícia Civil de Blumenau investiga golpe de estelionato em idosos

A Delegacia de Proteção a Criança, Adolescente, Mulher e Idoso de Blumenau investiga o paradeiro de um homem que já teria aplicado dois golpes em idosos, desde semana passada. Segundo relatos de pessoas que foram lesadas, o homem se apresenta como procurador do Sistema Único de Saúde (SUS) e se oferece para conseguir recursos atrasados do INSS que seriam de direito da vítima.

O homem se oferece para fazer uma procuração junto ao cartório e pede dinheiro para cobrir os custos das taxas. Em duas ocasiões, no Bairro da Velha, ele arrecadou R$ 150 e R$ 200, além de levar documentos pessoais das vítimas. Em seguida, não retornou mais.
Uma das testemunhas afirma que o autor do golpe aparenta ter entre 25 e 30 anos, aproximadamente 1,70 metro de altura, cabelo curto e preto. Ele também possui uma tatuagem na panturrilha de uma das pernas.

Jornal de Santa Catarina


Homem envolvido em latrocínio é recapturado em Balneário Camboriú
Um dos homens envolvidos no roubo seguido de morte do engenheiro agrônomo aposentado Dante Rodney da Silva, em 2007, foi apresentado nesta quarta-feira pela Polícia Civil depois de ser preso em uma pousada em Balneário Camboriú, Litoral Norte de Santa Catarina.
Gabriel Francisco Rudeck, 39 anos, estava foragido desde maio do ano passado, quando escapou da Penitenciária de Florianópolis. O criminoso foi um dos três homens interessados na conta bancária de R$ 170 mil da vítima, que acabou assassinada e enterrada às margens do Rio Caetés.

A Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) informou que recebeu uma denúncia anônima sobre o carro que o suspeito usava e que ele estaria em um hotel no centro da cidade.

Os policiais civis foram até o local, e Gabriel apresentou documentos falsos em nome de Derli José Ricerz. Por esse motivo, foi preso em flagrante e encaminhado para o Presídio de Balneário Camboriú.

Jornal de Santa Catarina


Pescador morre afogado em Penha
Depois de nadar cerca de um quilômetro até um costão de pedras na Praia Vermelha, o pescador José Carlos Evangelista, ainda exausto, acompanhou o helicóptero Água da Polícia Militar retirar da água o corpo do amigo. Gilberto Borges, 40 anos, morreu afogado ontem pela manhã, cerca de meia hora após os dois entrarem no mar para fazer o arrasto de tainha.
Evangelista nadou até a praia pois conseguiu se livrar das roupas pesadas e ficou só de bermuda. O colega, que vestia uma jaqueta de couro, afundou, depois de ser atingido pela série de ondas.

– Foi uma onda grande que veio e derrubou o barco. A gente pesca junto há 15 anos e já enfrentei mar mais bravo que esse, mas também vi jeito de eu morrer. Ele era mais que um amigo, era um irmão para mim. Esse dia vai ficar marcado para sempre, não sei nem se continuarei pescando – lamenta o sobrevivente.

Logo que a embarcação virou, outros dois pescadores que aguardavam na areia o início do arrasto apressaram-se na tentativa de salvá-los. Com os gritos, outras pessoas chegaram ao local e ajudaram a colocar no mar outro barco que estava na areia.

– A gente chegou bem perto. Como o José nada bem, a preocupação era com o Louro (Borges), que estava se afogando. Vimos ele nadando e, em questão de segundos, já não vimos mais – afirma o pescador Levi Flores.
O corpo de Gilberto Borges foi velado ontem na casa onde morava, em Penha, e será enterrado hoje, no Cemitério de Itajuba, em Barra Velha.

A Praia Vermelha é considerada perigosa, conforme o bombeiro voluntário Paulo Silva, mas ontem não estava nos piores dias. Ele afirma que a vítima não usava colete salva-vidas no momento em que a embarcação virou, e isso pode ter contribuído para o afogamento.

Marcelo Ulyssea, do Instituto Anjos do Mar Brasil, explica que a rejeição ao colete salva-vidas é comum entre pescadores artesanais. Conforme afirma, há estatísticas no Brasil e no Exterior sobre mortes por afogamentos, nas quais a falta dos coletes contribui para o aumento no número de mortes.

- Eles não usam por algum motivo tradicional ou por julgar que não precisam. Mas é inadmissível se lançar ao mar sem a devida segurança. Esse pescador que morreu não nadava bem e não poderia ter saído sem o colete. Ele não ficou preso nas redes, se estivesse usando, as chances de se salvar eram maiores – alerta Ulyssea.

Jornal de Santa Catarina



Filho é o principal suspeito por morte de aposentada
Um agricultor de 48 anos é o principal suspeito de ter matado, cortado os pés e escondido o corpo de uma aposentada na Serra Catarinense. O crime ocorreu no interior de Capão Alto, a pouco mais de 20 quilômetros de Lages, e chocou os cerca de 3,4 mil moradores do pequeno município, já que o homem é filho da vítima.
Maria de Lourdes Rosa Soares, 66 anos, morava com o filho na localidade de Potreiro Grande, a cinco quilômetros do Centro. Há alguns dias, vizinhos passaram a desconfiar que algo estava errado, pois Maria não aparecia mais em casa e alguns de seus animais, como cães, gatos e porcos, estavam sem comida.
Na noite de terça-feira, os vizinhos entraram em contato com parentes de Maria, que moram em Lages, e a polícia foi acionada. No início da madrugada de ontem, policiais civis e militares foram à casa de Maria, mas não encontraram ela nem o filho. O carro dos dois também não estava na casa.

Pela manhã, o caseiro que cuidava da casa quando Maria e o filho saíram foi ao local e, num galpão ao lado da imóvel, encontrou o corpo de Maria dentro de uma caixa de madeira, com os dois pés cortados.

Pelo adiantado estado de decomposição do corpo, acredita-se que Maria tenha sido morta há pelo menos 10 dias. Só a necropsia do Instituto Médico Legal irá apontar a causa da morte.
Desde o desaparecimento de Maria, o filho, considerado calmo e de bom relacionamento com a mãe, foi visto sozinho algumas vezes e pediu R$ 700 emprestados a um vizinho, R$ 400 sexta-feira passada, quando disse que a mãe estava em Lages cuidando de um parente doente.

Desde que saiu da casa do vizinho, já na noite de sexta-feira, o filho de Maria desapareceu junto com o carro, um Fiat Palio azul.

Um inquérito foi instaurado pela Polícia Civil. Segundo José Carlos da Costa, responsável pela delegacia, o filho de Maria não é considerado foragido, mas, dependendo do que apontarem as investigações, pode ter a prisão decretada pela justiça.

Jornal de Santa Catarina


Pai é preso por abusar da filha
Um lavrador de 54 anos foi preso em flagrante na noite de ontem em Pinheiro, a 340 quilômetros de São Luís, acusado de abusar sexualmente da filha de 28 anos desde quando ela tinha 12 anos e de mantê-la em cárcere privado. Segundo investigações da Delegacia Regional de Pinheiro, o lavrador teve sete filhos com a própria filha. As crianças têm entre dois meses e 12 anos.
Conforme a delegada Laura Barbosa, o caso foi denunciado por agentes de saúde que prestam atendimento no povoado Experimento, onde o lavrador residia com a família. Tanto a filha quanto as “filhas-netas” eram analfabetas. Agentes de saúde informaram à polícia que ele afastava qualquer tipo de contato entre a filha e outras pessoas. Em depoimento à polícia, o lavrador confirmou que mantinha relações sexuais com a filha. O lavrador também é acusado de abusar sexualmente da criança de oito anos nascida a partir do relacionamento com a filha.

Jornal de Santa Catarina


Paciente agride médica em clínica municipal no Norte da Ilha de Santa Catarina
Uma médica foi afastada do trabalho após ser agredida por uma paciente no Norte da Ilha de Santa Catarina. O desentendimento teria ocorrido depois que a médica pediu para a paciente buscar a receita após a consulta.
Segundo a vítima, pelo menos cinco pessoas ajudaram a retirar a paciente de cima da médica. Ela já teria sido ameaçada outras vezes pela agressora. Além disso, celulares e instrumentos de trabalho também teriam sido furtados de dentro do consultório, segundo a médica.
A agressão aconteceu no último fim de semana na Policlínica Municipal de Canasvieiras. No dia, um segurança estava de plantão, mas médicos e enfermeiros tiveram que apartar a briga, que só terminou com a chegada da Polícia Militar.
Os envolvidos foram para a 7ª Delegacia de Polícia do bairro, e a agressora foi liberada em seguida.
Revoltado com a liberação da paciente, o marido da médica agredida ligou para o delegado de plantão, que determinou que todos fossem novamente para a delegacia, mas dessa vez para a 1ª DP, no Centro da Capital. A agressora assinou um Termo Circunstanciado por desacato e lesões corporais.

Jornal de Santa Catarina

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo seu comentário.